segunda-feira, 30 de março de 2015

Vampiros

Os ditos "vampiros" são desencarnados que "sugam" as energias dos encarnados, por isso a literatura assim os classifica.
Os espíritos desse grupo ainda não conseguiram se de desvencilhar das energias animais que utilizavam quando ainda encarnados. Eles necessitam "sentir" as sensações carregadas do plano físico e por isso se "acoplam" aos menos avisados, sugando suas energias vitais.
O espírito desencarnado precisa de encarnados ou recém-desencarnados para obter as energias físicas, já que ele perdeu o seu corpo físico e etérico na desencarnação.
O trabalho de vampirização é feito com cuidado, o obsessor cerca o encarnado de todas as formas e faz o possível para que ele não fuja ao seu controle.
Os desencarnados que não tem mérito para receber o auxílio das equipes desencarnatórias também são explorados por esses irmãos. O recém-desencarnado possui grande quantidade de energia etérica aderida ao seu corpo astral, ficando a outra parte no duplo etérico (ambas são exploradas). Quando uma equipe desencarnatória tem permissão de ajudar o moribundo, o duplo etérico é dispersado na atmosfera e o recém-desencarnado é protegido contra as investidas dos espíritos inferiores.
Os vampiros atuam geralmente sobre o chakra esplênico, responsável pela absorção de vitalidade. Com o tempo eles também estendem sua influência para o chakra básico (fundamental), onde buscam completar a absorção de vitalidade. Quando isso acontece é quase certo a influencia do obsessor sob a sexualidade, absorvendo também as energias do desregramento sexual do seu "pupilo".
No livro Técnicas da Mediunidade, de Carlos Torres Pastorino encontramos informações sobre as técnicas utilizada pelos espíritos vampirizadores:
"Mas anotemos que não é raro vermos, grudado nas costas do obsidiado (região lombar esquerda, altura da cintura) formas ovóides, aracnídeos escuros, espécie de carrapatos enormes: são formas astrais, quer (raramente) assumidas pelos espíritos vampirizadores, quer por ele criadas, para que funcionem à maneira das antigas "sanguessugas", que de vez em quando eles vêm sugar, deixando-as lá para que novamente se locupletem.
Há espíritos que distribuem essas "sanguessugas" por diversas criaturas, do mesmo modo que há "quadrilhas" deles, que se reúnem para essa exploração baixa e prejudicial."
Alguns dos obsessores que realizam o vampirismo tem grande poder mental, podendo "gerenciar" equipes. Outros sugam as energias sem maldade, por simples ignorância do seu atual estado.
O obsediado que tem sua energia "roubada" vai definhando, se sentindo fraco e desenvolvendo doenças nos seus "pontos fracos", já que a vitalidade absorvida se torna inferior a necessária para funcionamento do seu corpo.
Muitos ficam também irritados, sem paciência ou chorosos. Além de sugar a vitalidade, o obsessor, que é um irmão desequilibrado, passa para o obsediado suas energias desequilibrantes, este vai sentindo gradualmente a influência energética nociva na forma de mal estar, irritação e enfermidades.
É importante entender que esses irmãos não conseguem se conscientizar que podem viver SEM as energias animais, que aliás, vão desfigurando o seu corpo astral e ainda repercutem de modo a evidenciar as próprias mazelas que os fizeram desencarnar.
Por isso devemos ter muita compaixão desses irmãos, que embora nos causem prejuízos, sofrem muito com o seu doentio apego ao mundo.
Uma boa sessão de desobsessão e tratamento com passes em uma casa espírita séria geralmente resolvem o problema, mas não soluciona a causa, que será abordada mais profundamente no item Tratamento.
No livro Missionários da Luz, André Luiz nos traz um exemplo interessante, mostrando a necessidades que os espíritos de baixa vibração têm de vitalidade, ao ponto de extraí-lo do sangue dos animais mortos em um abatedouro:
"Pelas vibrações ambientes, reconheci que o lugar era dos mais desagradáveis que conhecera, até então, em minha nova fase de esforço espiritual. Seguindo Alexandre de muito perto, via numerosos grupos de entidades francamente inferiores que se alojavam aqui e ali. Diante do local em que se processava a matança dos bovinos, percebi um quadro estarrecedor. Grande número de desencarnados, em lastimáveis condições, atiravam-se aos borbotões de sangue vivo, como se procurassem beber o líquido em sede devoradora...
Alexandre percebera o assombro doloroso que se apossara de mim e esclareceu-me com serenidade:- Está observando, André? Estes infelizes irmãos que nos não podem ver, pela deplorável situação de embrutecimento e inferioridade, estão sugando as forças do plasma sanguíneo dos animais. São famintos que causam piedade.
Poucas vezes, em toda a vida, eu experimentara tamanha repugnância. As cenas mais tristes das zonas inferiores que, até ali, pudera observar, não me haviam impressionado com tamanho amargor.
Desencarnados à procura de alimentos daquela espécie? Matadouro cheio de entidades perversas? Que significava tudo aquilo? Lembrei meus reduzidos estudos de História, remontando-me à época em que as gerações primitivas ofereciam aos supostos deuses o sangue de touros e cabritos. Estaria ali, naquele quadro horripilante, a representação antiga dos sacrifícios em altares de pedra? Deixei que as primeiras impressões me incandescessem o cérebro, a ponto de sentir, como noutro tempo, que minhas idéias vagueavam em turbilhão.
Alexandre, contudo, solícito como sempre, acercou-se mais carinhosamente de mim e explicou:
- Porque tamanha sensação de pavor, meu amigo? Saia de si mesmo, quebre a concha da interpretação pessoal e venha para o campo largo da justificação. Não visitamos, nós ambos, na esfera da Crosta, os açougues mais diversos? Lembro-me de que em meu antigo lar terrestre havia sempre grande contentamento familiar pela matança dos porcos. A carcaça de carne e gordura significava abundância da cozinha e conforto do estômago. Com o mesmo direito, acercam-se os desencarnados, tão inferiores quanto já o fomos, dos animais mortos, cujo sangue fumegante lhes oferece vigorosos elementos vitais. Sem dúvida, o quadro é lastimável; não nos compete, porém, lavrar as condenações. Cada coisa, cada ser, cada alma, permanece no processo evolutivo que lhe é próprio. E se já passamos pelas estações inferiores, compreendendo como é difícil a melhoria no plano de elevação, devemos guardar a disposição legítima de auxiliar sempre, mobilizando as melhores possibilidades ao nosso alcance, a serviço do próximo
.”
A explicação dada pelo instrutor que acompanhava André Luiz é profunda, mostrando o o porquê do sacrifício de animais em certos rituais de quimbanda e candomblé.
http://www.grupopas.com.br/cadastroColuna/mostraArtigoColuna.do?id=140

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