quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Nação Cabinda

Nação Cabinda



A nação Cabinda, originária de Angola, 
adotou o panteão dos Orixás Iorubas,
embora estas divindades Bantus teriam
 como nome correto Inkince.
Os Inkinces são para os Bantus o mesmo
 que os Orixás para os Yorubás, e o
 mesmo que os Voduns são para os Jêjes.
 Não se trata da mesma divindade, cada
 Inkince, Orixá ou Vodum possui identidade
 própria e culturas totalmente distintas.
 A linguagem ritual originou-se predominantemente
 das línguas Kimbundo e Kikongo; são línguas 
muito parecidas e ainda utilizadas atualmente.
 O Kimbundo é o segundo idioma nacional em Angola.
 O Kikongo, provém do Congo, sendo também
 falado em Angola.
Aqui no Rio Grande do Sul a raiz forte da
 Cabinda foi o Sr. Valdemar Antonio dos Santos,
 filho do Orixá Xangô Kamucá Baruálofina; e uma de suas descendentes foi a Sra. Madalena de Oxum, que se destacou grandiosamente dentro desta nação.
Outros que se iniciaram pelas mãos de Valdemar de
 Xangô, e alguns, com sua morte passaram para
 as mãos de Mãe Madalena de Oxum: Pai Tati de
 Bará, Mãe Palmira de Oxum, Ramão de Ogum,
 Moacir de Xangô (tinha o apelido de Guri Bontito),
 Pai Mario de Ogum e Pai Nascimento de Sakpatá, oriundo de
 outra nação. Depois foram surgindo outros ícones
da nação Cabinda, onde podemos citar Pai 
Romário de Oxalá, filho de santo de Mãe 
Madalena de Oxum; Mãe Olê de Xangô, mulher
 de Pai Tati de Bará; Pai Henrique de Oxum,
 enteado e filho de santo de Mãe Palmira de Oxum;
 Pai Adão de Bará de Exu Biomi; Pai Cleon de Oxalá; Antonio Carlo
s de Xangô, Alabê e Babalorixá, Mãe Marlene de Oxum, filha de 
santo de Pai Romário; Pai Paulo Tadeu de Xangô; Pai Genercy de Xangô; Hélio de Xangô, Pai Adão de Bará; Didi de
 Xangô; João Carlos de Oxalá, de Pelotas; Juarez de Bará;
 Pai Gabriel de Oxum, que foi um grande Babalorixá da Nação Cabinda,
 filho de santo de Romário de Oxalá; Lurdes do Ogum;
 Enio de Oxum, também da casa de Pai Romário
; Luiz vó da Oxum Docô, foi filho de santo de
 Pai Romário de Oxalá; Ydy de Oxum, filho de santo 
de Pai Henrique de Oxum, entre muitos outros que conservam,
 ainda, os fundamentos desta Nação tão importante nos rituais Africanos do Sul.
Os praticantes da Nação Cabinda também se valem dos rituais da Nação Ijexá, já que esta última é atualmente a modalidade ritual predominante aqui no Rio Grande do Sul; a diferença se dá basicamente no respeito à memória de seus ancestrais
 e a outros fatores como o início dos fundamentos da Nação Cabinda,
 que é justamente onde termina os das outras Nações: o cemitério.
O Orixá Xangô é considerado Rei desta nação, e é o 
dono dos Eguns, juntamente com Oyá e Xapanã; E o culto aos Eguns é
 tão forte que na maioria dos terreiros desta nação, se encontra o assentamento de Balé (culto aos Eguns); Os filhos de
 Oxum, Yemanja e Oxalá, podem entrar e sair de cemitérios
 quando necessário for,
 sem nenhum prejuízo a sua feitura, já nas outras nações
 estes só entram no cemitério em extrema necessidade;
 Se estiver acontecendo uma festa num terreiro de Cabinda, e se o Orixá Xangô, tendo recebido oferendas de quatro pés, e vier a falecer algum membro da casa ou da família religiosa, não ficará a obrigação prejudicada, conforme acontece nos outros terreiros, nos quais teriam que interromper toda a obrigação.
Os Orixás cultuados na Nação Cabinda são os mesmos 
da Nação Ijexá acrescentando Bará Elegba, Oyá Dirã 
e Oyá Timboá que são cultuados em alguns terreiros 
desta Nação.
 Na maioria das vezes as oferendas também são 
iguais com pouca diferença como por exemplo a 
obrigação do peixe que em alguns terreiros de
 Cabinda oferecem Pintado a determinados Orixás, que no Ijexá damos Jundiáhttp://nacaocabinda.blogspot.com.br/p/nacao-cabinda.html

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